Diabetes: Mulheres com diabetes pré-existente (Tipo 1 ou Tipo 2) precisam de monitorização e vigilância reforçadas para manter os níveis de açúcar no sangue dentro de níveis adequados. Uma diabetes mal controlada pode levar a complicações como parto prematuro ou anomalias congénitas no bebé.

Hipertensão: A hipertensão arterial crónica pode levar a doenças como a pré-eclampsia e a restrição do crescimento intrauterino (RCIU). Aumenta o risco de descolamento da placenta e de parto prematuro.

Doença Cardíaca: As doenças cardíacas podem exercer uma pressão adicional sobre o coração durante a gravidez, necessitando de cuidados e monitorização especializados.

Doenças Autoimunes: Condições como lúpus ou artrite reumatoide podem aumentar o risco de complicações como pré-eclâmpsia, parto prematuro e aborto espontâneo.

Pré-eclâmpsia: Caracterizada por pressão arterial elevada e danos em órgãos, frequentemente o fígado e os rins. Geralmente ocorre após 20 semanas de gravidez e pode ser fatal se não for tratada corretamente.

Diabetes Gestacional: Diabetes que se desenvolve durante a gravidez e que normalmente desaparece após o parto. Pode aumentar o risco de peso elevado à nascença, parto prematuro e parto por cesariana.

Gravidez Múltipla: O nascimento de gémeos, trigémeos ou mais aumenta o risco de parto prematuro, diabetes gestacional e pré-eclâmpsia.

Placenta Prévia: Uma condição em que a placenta cobre o colo do útero, levando a hemorragias e complicações durante o parto.

Idade Materna Avançada: As mulheres com mais de 40 anos têm um risco mais elevado de complicações como a diabetes gestacional, a pré-eclâmpsia e as anomalias cromossómicas.

Obesidade: Aumenta o risco de diabetes gestacional, hipertensão e complicações durante o parto.

Escolhas de Estilo de Vida: O tabagismo, o consumo de álcool e o uso de drogas durante a gravidez podem levar a inúmeras complicações, incluindo baixo peso à nascença, parto prematuro e problemas de desenvolvimento do bebé.

Consultas Frequentes: Visitas mais frequentes ao obstetra para monitorizar a saúde da mãe e do bebé. Estas consultas incluem frequentemente exames físicos detalhados, controlo da pressão arterial,

Testes Especializados: As gravidezes de alto risco podem exigir exames adicionais, tais como:

• Ecografias para monitorizar o crescimento e o desenvolvimento do feto e para detetar quaisquer anomalias.
• Cardiotocograma para avaliar o ritmo cardíaco e os movimentos do feto.
• Amniocentese para verificar condições genéticas ou infeções.
• Ecografia com estudos de fluxo com Doppler para avaliar o fluxo sanguíneo no cordão umbilical e no feto.
• Análises ao sangue e urina.

Especialistas em Medicina Materno-Fetal: As gravidezes de alto risco requerem frequentemente o conhecimento de especialistas em medicina materno-fetal (MFM), que são treinados para gerir gravidezes complexas.

Abordagem Multidisciplinar: Colaboração entre obstetras, endocrinologistas, cardiologistas e outros especialistas para fornecer cuidados abrangentes.

Aconselhamento Nutricional: Planos dietéticos personalizados para gerir condições como a diabetes gestacional e a hipertensão.

Exercício Físico: Rotinas de exercício seguras para manter um peso saudável e reduzir o stress.

Medicamentos: Prescritos para gerir condições específicas, tais como anti-hipertensivos para a tensão arterial elevada ou insulina para a diabetes.

Esclarecimentos sobre o Parto: Discutir com o obstetra as diferentes fases do trabalho de parto, sinais de alarme que devem motivar o recurso ao hospital, potenciais complicações e definição das preferências para o trabalho de parto e parto.

Parto Hospitalar: As gravidezes de alto risco necessitam frequentemente de um parto num hospital equipado para lidar com emergências, com acesso a unidades de cuidados intensivos neonatais (UCIN).

Parto por Cesariana: Em alguns casos, uma cesariana planeada pode ser a opção mais segura tanto para a mãe como para o bebé.