Prof. Dr. José Reis lidera formação em cirurgia ginecológica minimamente invasiva

2 edição do curso Gynaecology Minimally Invasive Gynaecological Surgery 2 | Dr. José Reis

De 11 a 13 de setembro, o Prof. Dr. José Reis coordenou, em parceria com a Dra. Fátima Faustino e o Dr. Hugo Gaspar, a 2.ª edição do curso Gynaecology/Minimally Invasive Gynaecological Surgery – Hands-On Cadaver Lab, realizado na NOVA Medical School, em Lisboa.

Destinado a internos e especialistas em Ginecologia/Obstetrícia, o curso destacou-se por proporcionar treino prático intensivo em modelo cadavérico, promovendo o aperfeiçoamento de competências em cirurgia minimamente invasiva.

2 edição do curso Gynaecology Minimally Invasive Gynaecological Surgery 2 | Dr. José Reis

Cirurgia minimamente invasiva: vantagens e importância

Atualmente, a cirurgia minimamente invasiva é considerada o padrão de excelência em diversas patologias ginecológicas. Quando comparada à cirurgia convencional, oferece vantagens como:

  • Menor dor no pós-operatório
  • Recuperação mais rápida
  • Redução do tempo de internamento
  • Menor impacto estético
  • Resultados funcionais superiores

Esta abordagem é especialmente indicada em procedimentos como histerectomias, anexectomias e em cirurgias complexas como a endometriose profunda.

Treino prático em laboratório anatómico: o valor da experiência real

Apesar dos avanços tecnológicos e do surgimento de simuladores, o treino em cadáver continua a ser a forma mais realista de aprender. No curso, os participantes puderam:

  • Rever em detalhe a anatomia pélvica e retroperitoneal
  • Executar procedimentos como histerectomia, linfadenectomia pélvica, colposacropexia e apendicectomia
  • Simular complicações como lesões intestinais e vesicais
  • Explorar técnicas aplicadas à cirurgia de endometriose e oncológica

Esta prática permite aumentar a confiança técnica dos profissionais antes de atuarem em contexto cirúrgico real.

2 edição do curso Gynaecology Minimally Invasive Gynaecological Surgery | Dr. José Reis

Cirurgia de endometriose e oncológica: os maiores desafios da ginecologia

A cirurgia de endometriose profunda e a cirurgia ginecológica oncológica estão entre os maiores desafios técnicos da especialidade. As exigências incluem:

  • Conhecimento aprofundado da anatomia retroperitoneal
  • Capacidade de dissecção precisa e preservação de estruturas vitais
  • Gestão de complicações intraoperatórias

O treino avançado em cadáver é, neste contexto, insubstituível, preparando os cirurgiões para lidar com situações de elevada complexidade.

Abordagem pedagógica moderna e integrada

Durante três dias, os participantes trabalharam com formadores experientes, beneficiando de diversas abordagens técnicas. O curso incluiu:

  • Sessões teóricas e discussão de casos
  • Treino individual em cirurgia robótica
  • Simulação de procedimentos em equipa

O ambiente pedagógico favoreceu a troca de conhecimentos e a consolidação de competências práticas.

Impacto real para as doentes

A formação técnica dos cirurgiões reflete-se diretamente na qualidade do tratamento das doentes. Os benefícios incluem:

  • Cirurgias mais eficazes e com menos riscos
  • Recuperações mais rápidas e menor tempo de internamento
  • Maior sucesso em casos complexos de endometriose ou patologia oncológica

Conclusão

O curso Hands-On Cadaver Lab em Cirurgia Minimamente Invasiva Ginecológica reforça a importância do treino cirúrgico contínuo, rigoroso e próximo da realidade clínica. Em áreas como a cirurgia da endometriose, a preparação técnica avançada é decisiva para garantir resultados positivos e seguros.
Formar cirurgiões mais experientes é, acima de tudo, investir na saúde e no bem-estar das mulheres.

Endometriose José Reis escreve revista LUX

A endometriose é uma doença complexa, com raízes possivelmente profundas no sistema imunitário. Conhecê-la melhor é o primeiro passo para dar respostas mais eficazes às mulheres que dela sofrem.

Dr. José Reis

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